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Projeção de queda na Lucratividade nas explorações da próxima safra.

Em que pese o aumento de 17,27% no Índice de Preços Pagos ao Produtor – IIPR, acumulado nos últimos 12 meses, temos outro aumento significativo de 42,76% no Índice de Inflação de Custos de Produção – IICP, que vai gerar um, impacto negativo da Margem Bruta no DRE projetado para a próxima safra (2022/2023), neste momento, na ordem de 8,06% e de 17,53% na lucratividade, respectivamente, mantidos os custos fixos no patamar histórico de 25% da renda bruta.

Todavia, nem todos os produtores terão estes impactos negativos. Aos que aproveitaram, de acordo com seus fluxos de caixa, as quedas sucessivas do IICP ocorridas em janeiro e fevereiro, que historicamente sempre ocorre nesta época e, neste ano não foi diferente, certamente terão valores melhores na Margem Bruta e na taxa de lucratividade de suas explorações.

Eis aí, mais uma evidência de que fazer uma boa gestão financeira, através do Fluxo de Caixa, pode mitigar ou minimizar as adversidades mercadológicas, tanto na compra dos insumos, como na venda da produção.

Em anos bons os produtores quase não percebem esta enorme diferença, mas em anos difíceis, como o que estamos vivendo agora, esta diferença é claramente percebida. Por isso, amigos produtores, não posterguem a implantação de ferramentas de controles financeiros, em especial o fluxo de caixa.

A decisão é sua.

Bom trabalho!

Rogério de Melo Bastos

Economista

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